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Feirão Caixa em Joinville oferece opções de imóveis para todos os bolsos e gostos

Evento começa nesta sexta-feira 23/05/2014 e vai até domingo no Expocentro Edmundo Doubrawa

Camila Nunes

O sonho da casa própria poderá se tornar realidade para muitas pessoas entre esta sexta-feira e domingo em Joinville. Cerca de 5 mil imóveis estarão à venda na 10ª edição do Feirão da Caixa no Expocentro Edmundo Doubrawa, no Centro da cidade. Haverá opções para todos os gostos e preços. Casas e apartamentos novos, usados e na planta.

— O feirão é uma ótima oportunidade para o público encontrar em um único lugar várias opções de imóveis e preços —, ressalta o superintende regional da Caixa Econômica, Wilson Zarpelon.

O espaço de mil metros quadrados será ocupado por 45 expositores de construtoras, incorporadoras, imobiliárias e correspondentes da Caixa Aqui. O imóvel mais barato custará R$ 55 mil. Também haverá opções mais sofisticadas de até R$ 3 milhões.

Em relação à forma de pagamento, os clientes poderão analisar as melhores condições de mercado com especialistas de imobiliárias e construtoras. Será possível pagar a primeira parcela somente em janeiro de 2015 e financiar a casa própria em até 35 anos. Além disso, é possível usar o FGTS para comprar imóveis que custam até R$ 650 mil. As taxas de juros partem de 4,5%. Os interessados em fechar negócio durante o evento devem levar os seguintes documentos para fazer o requerimento do crédito para casa própria: identidade, CPF e comprovante de renda.

—O cliente pode ter o financiamento aprovado já na feira—, ressalta Zarpelon.

O quê: Feirão Caixa
Onde: Expocentro Edmundo Doubrawa.
Quando: sexta-feira, das 16 às 21h. Sábado: das 10 às 21h. Domingo: das 10 às 19h.

Financiamento Minha Casa, Minha Vida

O recurso é do governo  federal e o imóvel deve custar até  R$ 145 mil e ser novo. A renda bruta familiar não pode  ultrapassar R$ 5 mil. Recursos próprios da Caixa Econômica Federal.

Os recursos são do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Não há limites de renda nem de valor do imóvel.

Para se enquadrar no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e utilizar recursos do FGTS, o imóvel não pode ultrapassar R$ 650 mil. O que varia na hora de financiar um imóvel com a Caixa são as taxas de juros e subsídios.

Planejamento antes da compra | Entrevista com Anemarie Dalchau A Notícia – Vale a pena adquirir um imóvel durante o feirão?
Anemarie Dalchau
 –
Eventos como estes podem, sim, oferecer boas oportunidades. Afinal, estarão presentes construtoras, imobiliárias, sistema financeiro. Isto, por si só, favorece e facilita ao consumidor que irá analisar ofertas em um único local.

AN – Para quem tem emprego fixo, mas não tem dinheiro guardado na poupança, é boa opção financiar um imóvel?
Anemarie – Quem tem uma renda fixa a partir do emprego fixo e não tem uma poupança prévia precisa analisar a situação. O que é um emprego fixo? Seria um emprego formal? No setor público, podemos considerar que o emprego é fixo, mas no setor privado isto não é uma realidade, pois podemos perder o emprego a qualquer momento.

AN – Os juros são atrativos (a partir de 4,5%)?
Anemarie – 4,5% de juros são atrativos se compararmos com os juros básicos da economia, como a taxa Selic ou a poupança. A Selic está em 11% ao ano e a poupança, 6% ao ano.

AN – Financiar um imóvel é uma boa opção ou a melhor alternativa é comprar à vista?
Anemarie –
 Sempre que se tem o recurso disponível, a opção à vista é melhor. Porém, volto à questão do planejamento. Por exemplo: este é o único dinheiro que você tem? E se você perder o emprego? E se tiver um problema de doença na família? Estes e outros itens devem ser considerados antes de tomar a decisão. Talvez possa optar por pagar parte à vista e financiar o restante, mas é importante analisar a taxa de juros. Ser for 4,5%, vale a pena, pois você pode “guardar” uma parte na poupança ou em um fundo de investimentos para corrigir seu capital.

AN – Qual a porcentagem que uma família deve destinar da renda para as parcelas de um imóvel?
Anemarie –
 É uma questão muito pessoal. No mercado, trabalha-se com até 30% do rendimento líquido. Há bancos mais conservadores, que estipulam valores inferiores, como 20%. Este é um valor seguro tanto para o agente financeiro quanto para o cliente, pois é importante lembrar que será um endividamento de longo prazo (dez anos ou mais em geral).

AN – Quando o financiamento é uma boa opção?
Anemarie –
 Quando não se tem recursos prévios e o custo x benefício da compra é a melhor opção se comparada a outras, como morar com a família enquanto constrói uma casa com recursos próprios.

Dicas
Uma orientação importante é fazer uma poupança nos primeiros anos da vida laboral. O próprio FGTS pode ser uma opção, além de ser um dinheiro que poderá  ser usado em uma emergência  ou até mesmo para amenizar futuras parcelas do empréstimo.

Para quem já tem mais de dez anos de vida laboral, o valor acumulado do FGTS pode ser usado para negociar o abatimento do financiamento ou para pagamento de parcelas.

O financiamento deve compensar o aluguel. Por exemplo, se existe a possiblidade de você ser transferido para melhores oportunidades de emprego, vale a pena comprar
um imóvel? É preciso analisar esta situação.

Financiamento de imóvel requer planejamento de longo prazo.

A instituição financeira será sua sócia ou até mesmo  herdeira durante todo o prazo.

A NOTÍCIA