Arquivo mensais:agosto 2014

Seguro residencial sem segredos

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Você tem seguro para casa ou apartamento onde mora? Cada vez mais pessoas estão contratando esse serviço. Uma prova disso é que o crescimento de vendas de apólices foi de mais de 20% nos últimos 12 meses, segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Se você tem a intenção de fazer esse investimento, mas ainda não sabe como ou o que será adquirido, não se preocupe! A gente preparou um guia que vai te ajudar na hora de escolher e também a evitar armadilhas. Confira:

O que é?
O seguro residencial, destinado a apartamentos e casas, é um contrato pelo qual a seguradora se compromete a cobrir com uma indenização prejuízos causados por situações como incêndios, queda de raios e explosão de gás, por exemplo.

Existem coberturas adicionais?
Sim. Aline Silva, gerente na Worksite e Dealers da Willis Brasil, explica que as empresas também oferecem proteções complementares contra roubo ou furto qualificado (com dano ao patrimônio), defeitos elétricos, desastres naturais (vendaval, tornado, granizo) e alagamentos e inundações. Algumas disponibilizam ainda um número limitado de visitas de chaveiros, encanadores, pintores, entre outras especialidades, sem cobrar a mais por isso – como acontece com as apólices para carros. Na maioria das situações, o consumidor tem direito a fazer quantas chamadas quiser para solicitar os serviços se pagar um pouco a mais por isso.

Como o valor do seguro é calculado?

Casa x dinheiro

É você quem determina o chamado Limite Máximo de Indenização (LMI), ou seja, a maior quantia que será reembolsada. Pessoas que exageram no preço estimado do seu imóvel não ganham nada com isso porque o seguro fica mais caro. No caso da destruição completa do bem, por exemplo, a companhia irá se basear nos preços praticados do metro quadrado na região em que a casa ou apartamento está localizado. Uma vez definido o LMI, são calculadas as demais coberturas adicionais. Esse mesmo limite é utilizado para estipular o ressarcimento de artigos pessoais, como roupas, eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos. Objetos valiosos, entre joias e raridades, não costumam ser aceitos – somente seguradoras especializadas cobrem esses itens.

Como funciona o ressarcimento?
Após você comunicar o incidente (sinistro) – ligando para o corretor ou para o serviço de atendimento da seguradora –, os técnicos irão averiguar os danos causados, se eles estão cobertos e se os custos não superam o LMI. Por exemplo, se um incêndio causar perdas de R$ 80 mil e a sua apólice for de até R$ 50 mil, você arca com a diferença de R$ 30 mil. “Em algumas oportunidades, são enviados peritos para uma análise mais detalhada dos estragos”, afirma Aline. Dessa forma, a empresa se certifica de que não está lesando o consumidor ou sendo prejudicada. A quantia é entregue, no geral, em até 30 dias após o levantamento de toda a documentação.

Como comprovar a existência de bens?
Você deve fazer uma lista de todos os itens que deseja segurar e demonstrar sua existência por meio de notas fiscais, manuais, fotos ou filmagens. Móveis, roupas e objetos de uso pessoal não precisam estar na relação, salvo se tiverem um valor de mercado muito diferenciado.

Que documentos são exigidos?
O corretor e a empresa dão o auxílio necessário para que você reúna os papéis. Se houver roubo ou furto, é preciso fazer um boletim de ocorrência e apresentar evidências que comprovem o sinistro, como arrombamento, testemunhas e câmeras de vigilância, entre outros.

Existe franquia?
Sim, de dois tipos. No caso da simples, você não desembolsa nenhum dinheiro quando o prejuízo é maior do que o limite da franquia. Se for do tipo dedutível, o consumidor paga menos pelo seguro, mas recebe apenas a quantia que exceder a parcela franquiada.

mulher segurando casa

O que acontece se o imóvel tiver que ser reconstruído ou passar por reformas que inviabilizem a permanência de pessoas?
Aline conta que é possível contratar uma cobertura adicional para pagamento de aluguel, caso o bem segurado não possa ser habitado durante as obras. “Como não são todas as apólices que oferecem essa abertura, o ideal é consultar o profissional no momento em que estiver fechando o seu contrato e perguntar sobre a questão”, aconselha a especialista.

Fonte: www.portalvital.com

Dicas para um lar mais sustentável

Casinha

Ser sustentável não é cuidar apenas do planeta. É também economizar para dar uma força ao orçamento doméstico. “A sustentabilidade em casa está ligada, acima de tudo, a uma convivência mais harmônica, à praticidade e ao uso consciente dos recursos”, explica Roberta Valença, diretora da Arator, consultoria especializada em gestão e educação para o tema.

Recicle
Sustentabilidade 1

Quando você dá ao seu lixo um destino correto, evita que os resíduos sobrecarreguem ainda mais os aterros sanitários. O plástico, por exemplo, pode ser usado para a fabricação de uma série de outros objetos, como brinquedos e itens de construção.

Comece fazendo uma separação em casa (papel, alumínio, vidro e plástico), deixando apenas os materiais orgânicos para a retirada pelos caminhões de lixo. Para se desfazer do conteúdo, procure pontos municipais de coleta ou cooperativas próximas.

Valorize a água

Certamente você já ouviu falar, mas não custa relembrar queágua é vida! Feche o registro durante o banho enquanto se ensaboa (o que reduz o consumo em cerca de 45 litros) e desligue a torneira ao escovar os dentes (a economia, neste caso, é de aproximadamente 12 litros). Outra dica é lavar a louça também com a torneira fechada, usar a água coletada da chuva para limpar o quintal, a calçada e o carro.

De olho na alimentação

O desperdício de comida também é um hábito não sustentável, além de caro. Além disso, a decomposição de alimentos gera gás metano, que, por sua vez, contribui para o efeito estufa. Como acabar com isso? Simples: planeje as refeições. Pensar em um cardápio para a semana, por exemplo, ajuda a evitar compras em excesso nos supermercados.

Jardim vertical
Jardim vertical

João Manuel Feijó, engenheiro agrônomo da Ecotelhado, explica que os jardins verticais são ótimas opções para ter um espaço verde em pequenos locais. ”Isso aumenta a biodiversidade e proporciona a melhoria no consumo de energia nas casas e edifícios, já que reduzem a temperatura interna”, revela. O melhor de tudo é a facilidade de montagem e manutenção. Além disso, você pode plantar temperos para as suas receitas.

Descarga com caixa acoplada

O modelo mais sustentável é aquele que diferencia o consumo da descarga para resíduos líquidos e sólidos por meio de diferentes botões de acionamento (o pequeno libera menos volume e o maior, mais). Por isso, se está pensando em reformar o seu banheiro, invista nesse item.

Pagar as contas pela internet
Contas pela internet

Além de economizar o tempo e combustível (caso você se desloque de carro ou ônibus), você deixa de usar papel e tinta de impressora. Muitas empresas, atentas à sustentabilidade, estão oferecendo a possibilidade de envio por e-mail.

Eletrodomésticos certificados

Vai comprar uma nova geladeira ou TV? Dê preferência aos eletrodomésticos que têm o selo da Procel, que são mais econômicos. No caso de um refrigerador, por exemplo, modelos certificados economizam até 31% de energia elétrica.

Quanto mais roupa, melhor

Quando você acumula as peças, otimiza o uso de água e de energia elétrica. Por isso, nada de lavar de pouquinho em pouquinho ou passar uma peça por vez, combinado?

Fonte: www.portalvital.com

Animais em condomínios: regras claras evitam batalhas na justiça

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A convivência com animais em condomínios é uma das grandes causas de discórdias e brigas entre síndicos e moradores. Ter um bicho de estimação dentro de uma unidade é exercício do direito de propriedade garantido pelo artigo 1.228 do Código Civil, e a restrição pela administração condominial pode resultar em medidas judiciais.

Assim, algumas limitações, como obrigar os moradores que possuem um animal de estimação a circular exclusivamente com o mesmo somente no colo, podem ser entendidas como constrangimento, ato ilegal com punições previstas no artigo 146 do Código Penal: “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda: Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa”.

Essa situação foi motivo, por exemplo, para um grupo de condôminos ingressarem com uma ação judicial contra um conjunto residencial localizado em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo. No local, eles eram obrigados a descer com seus cães pela escada (os prédios não têm elevadores) e cruzar mais de 100 metros internamente, da última torre do condomínio até a rua externa, com seus animais de estimação no colo.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) entendeu que a medida tomada pelo condomínio pode inviabilizar a posse e manutenção de cães de estimação, consideradas as particularidades de alguns condôminos. A engenharia física do local, com prédios sem elevadores e alguns edifícios distantes da portaria, também foi considerada inadequada para esse tipo de exigência. Dessa forma, a Justiça decidiu que o condomínio deve permitir que os moradores passeiem com seus animais no chão, com guia ou trela, sem que sejam obrigados a transportá-los no colo.

O limite ao exercício do direito de propriedade é o respeito ao direito alheio e ao direito de vizinhança. Ou seja, a manutenção do animal no condomínio só pode ser questionada quando existir perigo à saúde, segurança, ou perturbação ao sossego dos demais residentes do condomínio. Conforme estabelece o artigo 1.336 do Código Civil, são deveres do condômino “dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes”.

As normas precisam ser criadas com o objetivo de proibir que os animais circulem em áreas comuns, como os parquinhos e halls, mas não que sejam impedidos de serem transportados no chão de suas residências até a rua. Assim, o condomínio por meio da sua convenção, Regimento Interno ou assembleia pode e deve regular o trânsito de animais, desde que não contrarie o que é estabelecido por lei.

São consideradas normas aplicáveis e que não confrontam com o direito de propriedade:

– Exigir que os animais transitem pelos elevadores de serviços, no interior do prédio somente pelas áreas de serviço, sem que possa andar livremente no prédio;
– Proibir que circule em áreas comuns livremente, tais como piscina, playground, salão de festas;
– Exigir a carteira de vacinação para comprovar que o animal goza de boa saúde;
– Circular dentro do prédio somente com a coleira;
– Impor o uso de focinheira para as raças previstas em lei.

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Pode ser anulada na Justiça a decisão de assembleia que vise proibir a manutenção de animais, ou restrinja a circulação destes animais no colo ou com focinheira (salvo raças descritas em lei) nas dependências do condomínio. E exigir que o animal seja transportado apenas no colo, de focinheira, pode levar o condômino a situação vexatória, o que é punido pelo Código Penal, conforme explicado anteriormente. A circulação de animais com focinheira no Estado de São Paulo é regulada pela Lei nº 11.531/03, restringindo-se as seguintes raças “pit bull”, “rottweiller” e “mastim napolitano”.

Imagine, por exemplo, uma senhora com 80 anos e limitação de locomoção sendo obrigada a conduzir seu cão somente no colo. Nesse caso, o condômino deve ingressar com ação cível na Justiça, com o objetivo garantir seu direito de circular com seu animal, com guia, de forma respeitosa, no trânsito de sua unidade até a rua, sem que para isso seja obrigado a passar por qualquer situação humilhante.

Assim, não é permitido ao síndico ou a assembleia deliberar em detrimento ao direito de propriedade. Comparativamente, seria o mesmo caso que a assembleia limitar o tamanho do automóvel que pode ser estacionado na garagem ou o número de moradores residentes em uma mesma unidade. Em ambos os casos, seja automóveis, número de moradores, ou animais o que deve ser considerado é se o uso da propriedade é nocivo, causa transtorno aos demais, infringe o direito de propriedade, caso contrário seria apenas o exercício regular do direito de propriedade.

Um cão pequeno que fique latindo de forma intermitente pode perturbar o sossego dos vizinhos, uma única pessoa em uma residência tocando bateria também pode trazer transtornos. Nestes casos as limitações são legítimas e passíveis de advertência ou multa e, em situações extremas, o Judiciário tem entendido a limitação do uso da propriedade. Porém, definir o número de habitantes, o tamanho dos animais, ou do automóvel significa infringir o direito de propriedade. O que deve ser limitada é a perturbação ao sossego, prejuízo à saúde e segurança dos moradores, que pode ocorrer independentemente da situação fática.

Fonte: www.bonde.com.br por Rodrigo Karpat, advogado especialista em Direito Imobiliário, consultor em condomínios e sócio do escritório Karpat Sociedade de Advogados (rodrigo@karpat.adv.br).

Conheça o significado de alguns termos imobiliários

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Alienação fiduciária, zoneamento, habite-se. Palavras comumente utilizadas quando o assunto é compra e venda de imóveis. Mas do que realmente se tratam? Willian Cruz, especialista em comunicação da POW Internet, listou no blog Portais Imobiliários, algumas das principais expressões utilizadas no setor imobiliário.

Abrir operação – Acontece quando um negócio fechado é cancelado, devido algum erro reconhecido pelas partes.

Alienação fiduciária – O cliente faz o financiamento de uma casa e pode utilizá-la, porém, se não efetua o pagamento, perde o imóvel para o banco que cedeu o crédito.

Alvará – Documento emitido por órgão público competente com autorização para incorporação e/ou construção de projeto arquitetônico.

Averbação – Anotação feita pelo Cartório de Registro de Imóveis de qualquer alteração que diga respeito ao proprietário (subjetiva) ou ao imóvel (objetiva).

Bear Market – indica pessimismo, quando o mercado está em baixa.

Depreciação – Perda do valor anterior de mercado de um imóvel ou terreno. Pode ocorrer por vários motivos: mau uso, falta de investimento público na região, crise econômica do país, entre outros.

Habite-se – autorização para ocupação do imóvel, acontece após a vistoria do Corpo de Bombeiros.

Hipoteca – quando um imóvel fica registrado como garantia do pagamento de uma dívida. O devedor pode até vender o bem, mas se o compromisso não for honrado, o imóvel é levado a leilão. Para evitar problemas, antes de comprar um imóvel é importante verificar a situação hipotecária.

IGP-M – Índice Geral dos Preços de Mercado. É um dos dados utilizados para a atualização dos valores de compra e venda de imóvel.

INCC – Índice Nacional de Custo da Construção Civil, define o valor médio do metro quadrado dos imóveis, serve como parâmetro para os preços.

Ordem de despejo – Mandado judicial que obriga o locatário a desocupar o imóvel alugado em determinado prazo. Geralmente acontece por falta de pagamento.

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Permuta – Em termos simples, é uma troca de bens. Por exemplo, ao comprar um imóvel, uma pessoa paga 40% do valor em dinheiro e o restante pagará dando outro imóvel. Quando a permuta tem parte da negociação em dinheiro é chama de ‘permuta com torna’. Quando não tem dinheiro envolvido é ‘permuta sem torna’.

Salubridade – Antes de vender um imóvel, todo corretor deve estar atento aos cuidados mínimos. Verifique as condições do local: ventilação, iluminação, conforto, manutenção. Lembre-se, se for comprovado que um corretor vende uma casa sabendo de suas péssimas condições, o profissional terá problemas com a justiça. Portanto, se você notar algum problema no local, peça o conserto e apenas depois do término, inicie as vendas.

Zoneamento – Divisão dos terrenos de um município, esses locais são definidos de acordo com características urbanísticas específicas, como destinação, atividades e tipos de construção permitidos.

Fonte: Redimob

Homenagem a todos os pais…

Dia dos Pais

A vocês, que nos deram a vida e nos ensinaram a vivê-la com dignidade, não bastaria um obrigado.
A vocês, que iluminaram os caminhos obscuros com afeto e dedicação para que os trilhássemos sem medo e cheios de esperanças, não bastaria um muito obrigado.
A vocês, que se doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos, não bastaria um muito, muito obrigado.
Pela longa espera e compreensão durante nossas longas viagens, não bastaria um muitíssimo obrigado.
A vocês, pais por natureza, por opção e amor, não bastaria dizer que não temos palavras para agradecer tudo isso.
Mas é o que nos acontece agora, quando procuramos arduamente uma forma verbal de exprimir uma emoção ímpar. Uma emoção que jamais seria traduzida por palavras. (Autor desconhecido)

Feliz Dia dos Pais!

Dez aplicativos para ajudar na reforma da casa

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Cozinhar, estudar, fazer exercícios. Tudo ganhou novas perspectivas depois que os aplicativos de celular surgiram. Com a reforma da casa não foi diferente: é possível bolar soluções, simular mudanças e projetar ambientes com alguns cliques na tela. Para ajudar você a planejar as intervenções, VEJA RIO listou dez aplicativos úteis para criar a planta, testar cores das paredes, decorar a sala, encontrar lojas de material de construção e muito mais. Confira a lista, faça o download e mãos à obra!

Arkpad
O app ideal para conhecer e selecionar peças de design com assinatura nacional. Passeando pelo catálogo virtual, você pode ver móveis e objetos de decoração e até localizar fornecedores e pontos de venda onde encontrar os produtos. Disponível para ios.

ColorSmart
Ótimo aplicativo para testes no seu projeto. Fotografe o ambiente e simule as cores de paredes com alguns cliques no celular. Viu uma cor na rua e queria replicá-la em um ambiente? Fotografe e o app identifica de qual tonalidade se trata. Disponível para Android e ios.

Guia da Casa
Forneça sua localização e o aplicativo disponibilizará informações sobre lojas de acessórios e materiais de arquitetura mais próximos de você. O app também permite acessar o contato de fornecedores e enviar e-mails para contactá-los. Disponível para ios.

Houzz
Um enorme catálogo inspiracional, com mais de 900 mil fotos de ambientes prontos para você conferir e extrair ideias para o seu lar doce lar. Gostou de alguma peça? É possível selecioná-la e descobrir onde comprar. Disponível para Android e ios.

Home Decorator
Teste cores na parede do ambiente que você deseja mudar. É só fotografar a área a ser modificada, mudar a cor e salvar os registros. Disponível para ios.

Home Space Planning Design Tool
O app proporciona uma experiência semelhante à brincar de The Sims: você cria a planta virtual e ainda pode fotografar acabamentos e aplicá-los ao projeto, assim como móveis e acessórios de decoração. Disponível para iPad.

iHandy Level Free
Quadros e molduras desnivelados nunca mais! Você abre o app, nivela o celular e leva à parede para ajustar o enfeite. Disponível para ios.

Magic Plan
Os arquitetos vão chiar, mas a proposta do app é justamente dispensá-los. Direcione a câmera do celular para os cantos do ambiente em questão e o programa vai medi-lo e criar a planta baixa do cômodo. Disponível para ios.

Mydeco
Testes de decoração são o principal atrativo do app, que permite fotografar um cômodo e inserir nele peças que você planeja adquirir. Gostou da poltrona? É só clicar a sala, posicionar a peça no ambiente e ver como fica. Disponível para ios.

My Measures
A lareira, a parede, a quina do quarto, a coluna no meio da sala. Com este app, a fita métrica e a trena viraram instrumentos obsoletos. Basta usar o celular e medir. Disponível para Android e ios.

Fonte: www.vejario.abril.com.br

Madeira certificada: saiba por que a matéria-prima oferece verdadeiros benefícios

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Pisos, móveis, obras ou decoração. Em quase todos os cenários de uma residência, a madeira está presente. Por ser uma matéria-prima natural, é uma excelente opção para quem se preocupa com a preservação ambiental aliada à praticidade e ao conforto. Mas, associados ao seu uso, podem vir atos ilegais, como o desmatamento e até o trabalho escravo. Por isso, é fundamental saber qual a origem da madeira que entra na sua casa.

Para diferenciar o processo pelo qual a madeira passa até virar um produto final, foram estabelecidos termos como madeira legal, certificada e ilegal. No Brasil, o FSC (Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal) é uma das entidades envolvidas na certificação das empresas e dos processos que seguem critérios importantes desustentabilidade. O selo do FSC, que pode ser visto desde nas caixas longa vida dos produtos industrializados (usada para o leite, por exemplo) até nos móveis, é um comprovante de que aquele produto é correto do ponto de vista ambiental, social e econômico.

Classificação

Madeira ilegal: é extraída de forma irregular, pois não respeita as áreas preservadas, as comunidades do entorno e nem o ecossistema dependente dela. Todo o processo ocorre de forma incorreta, com sonegação de impostos, transporte inseguro e risco à saúde de quem trabalha no processo.

Madeira legal: tem as licenças ambientais, mas essas somente regulam a extração no sentido ambiental, deixando de lado as questões sociais, trabalhistas e econômicas. A precária fiscalização permite que empresas licenciadas adotem práticas ilegais. A extração dessa madeira pode degradar a floresta e, dessa forma, não garante um bom desempenho socioambiental da floresta.

Madeira certificada: além das licenças ambientais, deve seguir critérios que garantem a saúde da floresta, das comunidades, dos trabalhadores e da economia do setor. O manejo florestal é pensado de forma que imite o ciclo natural da floresta e possui fiscalização frequente por parte das certificadoras.

Benefícios

Mas, afinal, quem ganha com a madeira certificada? Todos, pois a extração adequada de madeira das florestas evita o desmatamento, que tem relação direta com o aquecimento global.

Segundo o Presidente do FSC Brasil, Marco Lentini, todo o percurso da madeira certificada pode ser acompanhado de trás para frente, o que garante que até o consumidor final seja um fiscal. “Todos os produtos autorizados pelas certificadoras vinculadas ao FSC possuem códigos de identificação junto ao selo FSC. Com ele é possível verificar se a certificação é verdadeira e rastrear toda a cadeia de produção daquele item”, explica.

Optar por produtos que tenham um dos selos de certificação do FSC significa incentivar a preservação da natureza em todos os sentidos. “A madeira certificada garante uma consciência limpa para o consumidor, já que não tem comunidade sendo explorada ou trabalhador escravizado. Também não causa nenhum tipo de desmatamento e não usa produtos químicos transgênicos”, afirma Lentini.

Tipos de selos e certificações

Selo-FSC

As empresas que participam de algum processo para a transformação da madeira podem ter três tipos de certificação, que vale por cinco anos e é auditada anualmente:

Certificação de Manejo Florestal: garante as boas práticas dos produtores que extraem as árvores ou demais produtos de origem florestal, como os óleos e as sementes.

Certificação da Cadeia de Custódia: certifica os procedimentos de quem processa a madeira certificada e a transforma em materiais ou em produtos finais. Aplica-se às serrarias, fabricantes de móveis, designers e gráficas.

Certificação de Madeira Controlada: garante às empresas certificadas quais as madeiras não certificadas que podem ser adquiridas de acordo com os critérios do FSC para uso nos produtos mistos. Tem que atender cinco condições: não ser colhida ilegalmente, não ser de áreas onde houve violação dos direitos civis, não vir de florestas conservadas, não ser extraída de florestas naturais convertidas para plantações e usos não florestais, e não ser de florestas geneticamente modificadas (transgênicas).

Quanto aos selos que podem vir nos produtos, existem três modelos:

FSC 100%: certifica que toda a madeira daquele produto é certificada.
FSC misto: pode conter no máximo 30% de madeira não certificada.
FSC reciclado: para produtos criados a partir de outros certificados.

Sustentabilidade na sua casa

A popularização da certificação tem feito com que cada vez mais empresas se preocupem em atestar a adequação dos seus processos de produção. Na indústria papeleira, na qual a matéria-prima é a celulose que vem das árvores, o selo FSC já é quase um pré-requisito. “De uma forma natural, as empresas papeleiras passaram a se certificar e, agora, nem se pensa em entrar para o setor sem estar certificado”, esclarece Marco Lentini.
Mesmo produzidos em escala industrial, móveis da Butzke são feitos com madeira certificada

Na indústria moveleira ainda não é tão clara essa preocupação, mas algumas empresas já saem na frente nesse quesito. Esse é o caso da catarinense Butzke, que produz móveis de eucalipto em escala industrial e foi a primeira empresa no Brasil a obter o selo do FSC. De acordo com o presidente da empresa, Guido Otte, o selo FSC traduz exatamente o pensamento da marca. Segundo ele, todos ganham com a madeira certificada, “a empresa se torna referência e o consumidor ajuda a evitar o efeito estufa”.

Outro exemplo de preocupação ambiental vem do estado de São Paulo, com a Tora Brasil. Com a produção de móveis rústicos, que mantêm as características naturais dos troncos das árvores nas peças de decoração, a empresa tem certificadas todas as etapas da produção com o selo de Cadeia de Custódia. A empresa nasceu da percepção do fundador e designer Cristiano Valle sobre o potencial das madeiras da Amazônia.

Devido ao processo diferenciado de fiscalização e controle da madeira certificada e da baixa adesão das empresas ao processo, o custo dessa madeira ainda é maior do que uma que não tenha o selo. Mesmo que as indústrias que transformam a madeira em produto final não cobrem a mais por ela ser certificada, o custo pela certificação tem que ser incluído na matéria-prima.

Construção sustentável

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Além de credenciar as certificadoras que concedem os selos, o FSC Brasil tem o objetivo de fomentar as certificações e o uso dessa madeira. Para isso, uma campanha voltada à construção civil está sendo realizada de forma a aumentar a demanda e fazer com que o uso da madeira certificada seja regra e não exceção nesse mercado. Para Lentini, é o aumento da procura que vai causar o aumento da oferta, e é nisso que trabalha o FSC, na sensibilização desse importante setor.

Não esqueça!

Para consultar a validade e os dados de um selo de certificação do FSC ou saber onde encontrar produtos certificados, acesse info.fsc.org.

Fonte: Revista Pense Imóveis

Evite hábitos que comprometem a segurança nos condomínios

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A segurança preventiva dos condomínios está diretamente ligada à mudança de hábitos de síndicos, moradores e funcionários. Confira abaixo quais são os dez maiores erros de comportamento que devem ser evitados, para não expor os edifícios ou condomínios fechados a riscos desnecessários. A sua segurança, da sua família e das pessoas que moram no mesmo local que você não pode sofrer por erros bobos e que facilmente podem ser evitados:

1- Desrespeitar as normas de segurança pré-estabelecidas pode causar transtorno com os próprios moradores e facilitar a entrada de assaltantes.

2- Porteiro abrir o portão da garagem ao identificar apenas o carro, sem verificar quem está no interior do veículo. Isso deve ser falado em alguma reunião para que ele possa ficar atento.

3- Morador não observar o movimento nas áreas comuns do condomínio pelo circuito de TV antes de sair da unidade. Você paga pelo serviço, saiba usá-lo e aproveitar dessa “arma” que você tem.

4- Ao chegar ao condomínio, não verificar se há estranhos nas imediações, principalmente se for rodeado de áreas verdes e com baixa luminosidade.

5- Entrar no prédio juntamente com visitantes desconhecidos. A simpatia costuma ser um sinal dos assaltantes para que você não perceba nada.

6- Autorizar o porteiro que libere antecipadamente a entrada de uma visita que ainda não chegou. Se alguém chegar, peça para que te ligue primeiramente.

7- Funcionário deixar a portaria vazia, sem cobertura de outro profissional facilita a entrada de qualquer estranho.

8- Equipamentos de rádio e televisão na portaria (tiram a atenção do profissional que pode ser surpreendido a qualquer momento por um assaltante).

9- Morador deixar as chaves do apartamento ou do carro na portaria. Isso induz que outras pessoas marquem a sua rotina e lhe roube com extrema facilidade.

10- Condômino repreender funcionário que cumpre uma norma de segurança por achar que ele está exagerando e prejudicando a convivência. Se é regra, é pra ser cumprida.

Fonte: Imovel Web