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É preciso garantir a segurança do idoso em casa

Idosos

Meses antes de o bebê nascer, o quarto já está pronto. Depois, conforme vai crescendo, a casa vai se adaptando a ele: colocam-se protetores de tomada assim que começa a engatinhar, tiram-se do alcance da mão da criança aqueles lindos enfeites de louça… Mais raro é moldar os ambientes para os idosos. Raro, mas igualmente necessário.

Por natureza, a pessoa de idade mais avançada corre mais riscos de quedas e acidentes. “São riscos inerentes às condições do indivíduo”, explica a geriatra Ana Beatriz Galhardi Di Tommaso, da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Entre esse grupo, a maioria das quedas não acontece na rua, mas em casa, onde o indivíduo está mais confiante e mais familiarizado com o ambiente. Vários fatores contribuem para isso. Um deles é a perda da acuidade visual. “Perde-se a profundidade das coisas, é como quando se troca os óculos”, compara Ana Beatriz. O recomendável, então, é reforçar a iluminação, aproveitando a luz natural ou investindo em lâmpadas mais fortes.

O idoso frequentemente não só enxerga menos como se locomove com mais dificuldade – o enfraquecimento natural dos músculos e o surgimento de doenças como labirintite comprometem o equilíbrio. E, por vezes, sofre de enfermidades que requerem rápido deslocamento. “Quando tem incontinência urinária, por exemplo, ele cai porque corre para ir ao banheiro.”

Uma reforma geral na casa é importante para proteger o idoso. Mas em muitos casos uma adaptação mais simples já significa um grande reforço na segurança. Veja como isso pode ser feito em cada cômodo.

Idosos 2

Sala
Com a pessoa tem dificuldade de locomoção, os móveis precisam ser firmes e robustos o suficiente para servir de apoio. Os assentos de poltronas e sofás devem ser firmes com altura para que os dois pés se mantenham apoiados no chão – isso facilita o processo de sentar e levantar. Prefira cadeiras e poltronas com braços.

A arquiteta Liane Lautert Etcheverry, proprietária do escritório Liane Lautert Etcheverry Arquitetura e Consultoria, de Porto Alegre, recomenda que os móveis e estantes sejam presos ao chão ou à parede e com bordas arredondadas. “Os aparelhos de som e TV devem ter controle remoto e fios presos à parede ou ao móvel”, recomenda. Além disso, é primordial posicionar o telefone em um lugar de fácil acesso.

Cozinha
Convém que bancadas e pias tenham altura que possibilite manusear a comida ou lavar a louça sentado (entre 80 e 95 cm, geralmente). Os armários também devem estar ao alcance dos braços – entre 50 cm e 150 cm de altura. “Isso evita que a pessoa tenha que se abaixar ou subir em escada para alcançar os objetos”, afirma a arquiteta.

Escadas
O ideal é que elas sejam usadas o menos possível. Corrimãos dos dois lados e sinalização do começo e do fim com luzes ou faixas fluorescentes no chão é o mais apropriado. Os corrimãos podem começar um pouco antes das escadas, para dar um apoio adicional.

Quarto
A dica de ficar com os pés no chão quando sentado também vale para a cama. E nada de tapetes, que podem provocar quedas. Se o piso for de madeira ou de outro material que exija polimento, o ideal é usar produto que não o deixe escorregadio. “Não é bom mudar os móveis de lugar. Conhecendo o ambiente, o idoso consegue driblar os obstáculos de maneira sensitiva”, esclarece a geriatra.

Banheiro
É o cômodo mais perigoso da casa para os idosos. “A maioria das quedas acontece no banheiro, o indivíduo vai sozinho e relaxa, porque é um ambiente familiar”, diz Ana Beatriz. O ideal é optar por um piso antiderrapante e colocar barras de apoio no boxe e ao lado do vaso sanitário, que pode ser um pouco mais alto que o normal, para facilitar o processo de sentar e levantar.

Tapetinhos não são seguros. “Quando terminar o banho, o idoso deve se sentar e secar o pé, em vez de usar o tapetinho”, sugere a geriatra. Se o tamanho do boxe permitir, coloque um banquinho, para que a pessoa possa se apoiar ou se sentar. Pode ser de alvenaria ou presa por ventosas, contanto que seja firme. Dispense os modelos de plástico, dobráveis.

Prefira torneiras e maçanetas na forma de alavanca – são mais fáceis de manusear que as circulares. As portas devem ter largura mínima de 80 cm, para permitir a passagem de andadores e cadeiras de rodas, e não podem ter trancas (isso facilita o acesso e o socorro).

Corredor
Assim como nas escadas, a sinalização é importante, especialmente se houver desnível. O corredor deve ser amparado por barras de apoio e iluminação.

Áreas externas
Como ficam expostas a chuva, devem contar com piso antiderrapante e sinalização de desnível. “Colocar uma faixa amarelo vivo ajuda muito o idoso”, afirma a geriatra. Prefira manter os animais de estimação no quintal ou na varanda, para evitar sustos e tropeços.

Fonte: www.vidaeestilo.terra.com.br

Consórcio é opção para compra ou reforma de imóveis

Casa x dinheiro

O brasileiro tem, cada vez mais, optado pelo consórcio na hora de adquirir um imóvel. Em 2013, passou de R$ 20 bilhões o volume de créditos de consórcio imobiliário comercializados no país, crescimento de quase 5% em relação ao ano anterior. O que muita gente desconhece, porém, é que o consórcio de imóveis pode ser utilizado tanto para compra, quanto para ampliação ou reforma de apartamentos, casas e outros empreendimentos.

“A carta de crédito imobiliário também oferece essa possibilidade. É uma ótima alternativa para quem está querendo ampliar ou reformar o imóvel, mas não consegue realizar esse sonho por não ter todo o dinheiro disponível. Através do consórcio, é possível pagar prestações compatíveis com o orçamento, sem a cobrança de juros, apenas de uma taxa de administração que é diluída ao longo de todo prazo de pagamento da cota”, explica o diretor da Racon Porto Alegre, Fábio Dutra.

Além das diversas possibilidades de utilização do consórcio imobiliário, Dutra destaca a desburocratização do sistema para a liberação do crédito e enfatiza que, com o crédito em mãos, o consorciado tem o poder de negociação à vista, podendo ganhar bons descontos.

O saldo do FGTS pode ser utilizado para amortização, liquidação de saldo devedor e pagamento de parte das prestações adquiridas em sistemas imobiliários de consórcio.

“Para fazer uso do Fundo, o consorciado deve procurar a administradora do consórcio, que irá verificar se a cota está contemplada, requisito básico para uso do recurso e direcionar o cliente a um agente financeiro, que irá orientar sobre os procedimentos e requisitos do SFH (Sistema Financeiro de Habitação) para utilização do FGTS para abatimento ou liquidação do saldo a pagar.”

Dentre os critérios para ter direito à utilização do Fundo estão: ter mais de três anos de opção pelo FGTS, não ser titular de contrato do SFH, não ter imóvel no município em que reside ou exerce atividade principal e o valor do imóvel tem que ser inferior a R$ 750 mil nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal, e R$ 650 mil nos demais estados.

Para ter uma ideia de como funciona o consórcio imobiliário, acesse o link abaixo e faça uma simulação :

http://www.hsconsorcios.com.br/simulador?ad=9505505

Fonte: Pense Imóveis

O que influencia no preço do imóvel?

Além de localização e estrutura do imóvel, o fator preço também é determinante para a compra. Falta de conhecimento pode fazer com que o imóvel esteja em um preço abaixo ou acima do mercado, o que faz da avaliação imobiliária um passo fundamental para apresentar um valor justo e compatível.

Melhorar a capacidade de avaliação faz com que o corretor de imóveis argumente com mais propriedade a respeito dos preços. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) destaca alguns métodos básicos para a avaliação imobiliária: comparativo direto de dados de mercado, involutivo, evolutivo, do custo e da renda.

O colunista Willian Cruz destaca no blog Portais Imobiliários que os fatores “clássicos” a serem levados em conta são: tamanho, localização, acabamento, conservação, número de vagas no estacionamento e área de lazer. “No entanto, existem fatores ocultos igualmente relevantes em uma negociação. Os quesitos são tão divergentes que em um único edifício é possível encontrar apartamentos semelhantes mas, de diferentes preços”, afirma Cruz.

O especialista lembra que imóveis localizados nos andares mais altos são mais caros. “Os empreendimentos voltados para o sol durante a manhã, também possuem um valor pouco maior. Outro fator oculto importante é a capacidade de valorização ou de desvalorização do local. Em alguns casos, a prefeitura possui ótimos projetos na região que valorizarão os imóveis, ou até mesmo, necessitará a desocupação do espaço. É importante estar atento”, afirma.

Se for comparar os preços e encontrar grandes diferenças, as chances do imóvel não estar bem avaliado é grande. De contrário, o valor deve estar parecido com a maioria das ofertas.

O que os compradores valorizam

Pesquisa realizada pelo Zap Imóveis aponta os fatores que mais influenciam os compradores na hora de optar por um imóvel. Confira!

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Fonte: www.redimob.com.br

Criança em casa pede cuidados redobrados com segurança

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Da porta para dentro você respira aliviada já que seu filho está protegido? Pois saiba que, dentro de casa há inúmeros perigos também. “Da cozinha à lavandeira, nenhuma parte está livre de acidentes”, diz o pediatra Wilson Maciel, um dos organizadores do livro Crianças e Adolescentes Seguros (Publifolha), da Sociedade Brasileira de Pediatria.

O local onde acontece a maior parte dos acidentes, segundo o especialista, é a cozinha. Depois, vem o banheiro, o corredor (quem diria?), as escadas, os quartos e a sala. A seguir, ele conta onde mora o perigo e ensina a evitá-los.

Cozinha

– Deixe o bujão de gás do lado de fora;

– Prefira as “bocas” (queimadores) de trás do fogão. Além disso, os cabos de panelas devem ser virados para dentro e para trás;

– Proteja as tomadas e recolha os fios dos eletrodomésticos;

– Os materiais de limpeza devem estar em suas embalagens originais e fora do alcance das crianças, em armários altos e trancados;

– Fósforos e isqueiros também devem ser armazenados com cuidado, isto é, em locais altos e trancados;

– A mesma regra vale para os objetos cortantes (garfos, facas, copos de vidro, espetos etc.), que devem ser armazenados em gavetas e armários com travas.

Banheiro

– Mantenha o piso seco e use tapetes antiderrapantes;

– Cosméticos, medicamentos e aparelhos elétricos devem ser mantidos em armários trancados, longe do alcance das crianças;

– Se houver aquecedor a gás no banheiro, mantenha o espaço sempre ventilado. Além disso, o aparelho precisa de manutenção periódica;

– Aparelhos elétricos não devem ser mantidos nas tomadas após o uso, mesmo que desligados;

– As tampas dos vasos sanitários devem ser mantidas fechadas e travadas.

Quarto das crianças

– Prefira móveis de cantos arredondados;

– As camas devem ter proteções laterais e os espaços entre as grades têm de ser de 5 a 7 cm para evitar que cabeça se prenda entre elas;

– Depois das brincadeiras, os brinquedos têm de ser guardados para evitar quedas e tropeços;

– Para evitar asfixia, prenda os cobertores e lençóis nos “pés” da cama;

– Posicione os móveis longe das janelas;

– Coloque protetores nas tomadas;

– As janelas devem ter grades ou redes de proteção.

Quarto do adulto

– Não se deve fumar na cama, por causa do risco de incêndio;

– As tomadas devem ter protetores e os fios têm de ser curtos, como no resto da casa;

– Televisões e outros aparelhos devem ser colocados sobre móveis estáveis;

– Evite usar a mesma tomada para dois ou mais eletrodomésticos;

– Guarde remédios, perfumes e cosméticos em armários altos e trancados.

Sala de estar

– Bebidas alcoólicas exigem os mesmos cuidados do que os medicamentos, ou seja, têm de ser guardadas em armário alto e trancado;

– Aparelhos eletrônicos, por causa do risco de choque e queimadura, devem ser mantidos fora do alcance das crianças, com fios curtos e presos;

– Prefira móveis de cantos arredondados;

– Evite ter portas de vidro na casa. Se tiver, sinalize-as;

– As cortinas não devem ter puxadores, pois há risco de enforcamento;

– Por último, tenha sempre à mão telefones de emergência.

Corredores e escadas

– Os corredores devem ser iluminados, de dia e à noite, com piso antiderrapante, sem tapetes e outros objetos que atrapalhem a circulação;

– Nas escadas, use grades ou portões de proteção no topo e na base.

Lavanderia e áreas externas

– Nas janelas, grades de proteção são obrigatórias;

– A piscina deve ter cerca ou grade de proteção (com portão trancado), lona de cobertura e alarme;

– Para proteger seu filho contra intoxicações no jardim, informe-se sobre as espécies de plantas venenosas mais comuns;

– Pesticidas, herbicidas e outros produtos tóxicos que costumam ser armazenados na garagem devem ser trancados;

– Jamais utilize ou armazene álcool líquido em casa;

– Mantenha baldes e bacias vazios, em local alto;

– O tanque de roupas deve ter fixação adequada. Além disso, evite deixá-lo cheio de água.

Fonte: Crescer

Cuidados na hora de escolher um apartamento para alugar

Apartamento

Escolher um apartamento ideal para morar pode ser uma tarefa trabalhosa. No entanto, algumas dicas podem te ajudar a escolher o lugar mais adequado para você e ainda facilitar sua vida! Veja dicas da coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Anhanguera Unipli, Maria de Fátima Gouvêa Poubel, e saiba o que fazer na hora de alugar um apartamento.

Itens que devem ser verificados

Segundo a arquiteta, alguns fatores são essenciais antes de alugar um apartamento. Confira:

1- Optar por prédios que tenham um sistema de vigilância monitorado 24h;
2- Apartamentos que sejam voltados para o sol da manhã, quartos, principalmente;
3 – Quanto à questão dos materiais, o mais importante é escolher imóveis que tenham como construtoras, aquelas com o “nome” consolidado no mercado, como empresas que investem e primam pela qualidade e segurança das construções;
4 – Ainda com relação aos materiais, convém observar se há vazamentos, manchas de infiltração nas paredes e tetos;
5 – Apartamentos que contém banheiros com ventilação natural. No caso disso não ser possível, que os mesmos possuam exaustores mecânicos instalados;
6 – A “planta” do apartamento deve ser capaz de oferecer privacidade à área íntima do imóvel;
7 – As unidades devem ter uma área completa de serviço;
8 – O inquilino deverá verificar se a garagem está contemplada na unidade que ele(a) pretende alugar;
9 – Optar por imóveis que tenham até 10 anos de construídos. No caso de prédios mais antigos, verificar se possível o percentual e os locais das reformas e/ou intervenções;
10-Verificar o valor da taxa condominial, e número de unidades habitacionais por pavimento e o número de pavimentos.

Quem pode alugar um apartamento?

Quem já tentou alugar um imóvel sabe que existem algumas condições contratuais que, muitas vezes, podem ser um problema para o inquilino. “Necessitar de um ‘fiador‘ costuma ser uma segurança adicional para o proprietário, mas uma ‘dor de cabeça’ para o inquilino, pois nem sempre é fácil conseguir quem o seja. Uma alternativa seria o depósito de determinado número de aluguéis como parte da garantia, isto é, o cheque caução”, explica Maria de Fátima.
Alguns proprietários ou imobiliárias ainda aceitam uma taxa extra no aluguel, que serviria como um seguro, substituindo o caução ou a necessidade de um fiador.
“Se a pessoa tiver algum tipo de ‘bem’, poderá oferecê-lo como parte da garantia, caso o proprietário e/ou a administradora aceite”, acrescenta a especialista.

Aluguel que cabe no bolso

Antes de dar entrada no aluguel, lembre-se de procurar um lugar que caiba no seu bolso e tente sempre manter as finanças em dia, para não sofrer com prejuízos no futuro. “A melhor opção é sempre aquela que permite que você continue com o seu padrão financeiro e que mantenha a sua qualidade de vida”, aponta Maria de Fátima. É necessário verificar se vale mais a pena investir em aluguel ou na compra do tão sonhado imóvel.

Vantagens de alugar um apartamento

“Uma das vantagens do aluguel é a possibilidade de a pessoa poder trocar de imóvel e de local, ao fim de cada 30 meses. Mesmo que seja por 30 meses, renováveis ou não, é necessário analisar o tempo de vida do imóvel, se oferece infraestrutura de lazer, se é bem localizado, se está próximo ao comércio e aos serviços, se o bairro oferece opções de transporte variado e etc”, aponta a arquiteta.
Visite o imóvel
Maria de Fátima aconselha o futuro morador a fazer visitas ao imóvel escolhido, em horários específicos, por exemplo à noite – para verificar se é um local considerado seguro – em dias de chuva forte, evitando assim imóveis localizados em áreas suscetíveis a alagamentos, e nos horários de congestionamentos, o que é uma constante nos dias de hoje, independentemente da hora. “Isso é essencial para que se tenha um retrato mais real possível, do cenário em que o futuro inquilino viverá nos próximos 30 meses”, finaliza.

Consultoria
Maria de Fátima Gouvêa Poubel, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Anhanguera Unipli
Fonte:www.revistacasalinda.uol.com.br

Doze truques para que o espaço renda em apartamentos pequenos

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Apartamentos com menos de 100 m² dominam o mercado imobiliário. É muito aperto! Mas nem tudo está perdido: uma decoração certeira pode ajudar a diminuir a sensação desagradável de morar em uma gaveta. O arquiteto Diego Revollo elaborou doze dicas que podem fazer o espaço render no apartamento novo. Confira cada um dos truques de Diego abaixo:

1 – Evite o forro de gesso. Forros diminuem o pé-direito dos apartamentos, piorando a sensação de aperto. “O ideal é tentar manter o pé-direito de 2,60 m”, diz Diego. “Banheiros podem ter altura de 2,40 m – até boa para os padrões de hoje”, acrescenta. Se precisar abrir mão do forro para ter um bom pé-direito, você precisará deixar de lado as lâmpadas embutidas: troque-as por pendentes decorativos. Mas sem exagerar na quantidade: bastam até duas peças duplas por ambiente. Sentiu falta de luz? Adicione iluminação indireta, como a de chão ou a de mesa. Caso o apartamento tenha sistema de áudio e vídeo, o forro de gesso é inevitável e vale a pena colocar luzes embutidas. Nesse caso, instale-o a 12 cm do teto. “Uma distância menor torna difícil achar luminárias”, afirma o arquiteto.

2 – Use móveis grandes. Uma grande quantidade de móveis pequenos faz você sentir-se morando em uma casa de bonecas. Por isso, decida antes de montar a casa como cada ambiente será usado. E compre móveis maiores para atender às principais necessidades. Por exemplo: se você deseja uma sala para assistir TV, use um sofá grande. E só instale mesa lateral se sobrar espaço. “Em se tratando de sofás contemporâneos, os maiores e mais alongados tendem a serem também os mais bonitos”, fala Diego.

3 – Tome cuidado com as mesas de centro. Escolha as que não atravanquem o caminho. A mesa deve permitir espaços de no mínimo 60 cm para circular entre os móveis. Para isso, vale investir em formatos inusitados: mesas compridas e estreitas, ou formadas por um agrupamento de mesas menores. “Agrupamentos de mesinhas não deixam a decoração engessada e têm uma estética mais atual”, ensina Diego.

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4 – Diminua o número de ambientes. Divisões em excesso aumentam a sensação de aperto – sem contar que derrubar paredes acrescenta valiosos centímetros aos cômodos. Por isso, nada de compartimentar: concentre várias funções em um mesmo ambiente. “No dia a dia, é melhor ter uma sala só para receber visitas, ver TV, fazer refeições”, destaca Diego. “Fica maior, mais agradável e bonito”. Para permitir bons momentos de privacidade, incremente os quartos com soluções como TVs finas e bancadas de trabalho para laptops.

5 – Use os tapetes na maior dimensão possível. Envolva todos os móveis do ambiente em um só tapete. Tapetes pequenos dão a impressão de estar em um espaço cheio de divisões – e, portanto, mais apertado. Além disso, atravancam o caminho, atrapalhando, por exemplo, na hora de arrastar uma cadeira.

Ap pequeno 1 tapete

6 – Se não quiser tapetes grandes, deixe o piso à mostra. Nesse caso, revista o chão com madeira: “O material natural é mais confortável, bonito e durável do que o piso frio ou laminado”, comenta Diego.

7 – Acomode os objetos em armários ou estantes baixas e horizontais. Linhas horizontais parecem ampliar o ambiente. Por isso, troque prateleiras até o teto por estantes compridas e baixas. “A regra é sempre fazer móveis baixos para a TV”, frisa Diego. “Eu gosto de estantes para home theaters com altura entre 0,6 e 0,65 cm”.

8 – Reserve a parte de cima das paredes para objetos delicados. Evite poluir a parte de cima das paredes com muitos enfeites ou móveis com grandes superfícies lisas (por exemplo, estantes altas ou armários profundos). Essas peças parecem pesadas e tornam o apartamento mais apertado. Troque-os por peças delicadas, como quadros e fotos ampliadas. Ou deixe o espaço vazio.

9 – Instale móveis suspensos. Enxergar o chão – ou o tapete -desaparecendo debaixo dos móveis faz o espaço parecer maior. “Você ganha área de circulação e leveza”, explica Diego. “Seu pé passa por baixo do móvel. E você consegue ter um tapete mais espesso e macio”. Vale à pena engastar os móveis nas paredes. Mas evite prendê-los no teto: desinstalar os móveis exigirá muito quebra-quebra, caso você queira mudar o layout do ambiente depois de pronto.

10 – Pinte paredes e teto de uma só cor. “A ideia de uma caixa monocromática combina com espaços pequenos, que costumam ter decoração mais limpa”, opina Diego.

11 – Cores claras transmitem a sensação de que o ambiente é maior. Caso pretenda colocar muitos quadros na parede, escolha tinta branca. Se optar pelo cinza, aplique tons quentes, próximos do bege, para não deixar o ambiente frio. Fuja dos beges amarelados – muito usados na decoração há 20 anos, esses tons saíram de moda faz tempo.

12 – Cubra superfícies inteiras com espelhos, se bem usado desaparece no ambiente: você precisa olhar uma segunda vez para perceber que a peça está lá. Para conseguir esse efeito, fuja dos espelhos com formatos inusitados e com bisotês (os chanfros cortados no vidro). Também evite instalar o espelho atrás da TV, para não desviar a atenção do aparelho. E use o espelho no maior tamanho possível – de preferência cobrindo uma parede inteira ou uma porta de armário. “Fica muito bacana em salas de jantar ou halls”, diz Diego.

Fonte: Obra24horas

Organização é o segredo para mudar sem se estressar

Você sente calafrios só de ouvir a palavra mudança? Pois saiba que é possível, sim, transportar todas as suas coisas para a casa nova sem confusão ou dor de cabeça.
Não tem mágica: o segredo é muita organização. “Se a pessoa for bem organizada, dá para fazer a mudança em até uma semana e sem gastar muito”, garante a personal organizer Roseli Rodrigues.
Aproveite para se desfazer de tudo aquilo que virou entulho no armário. Veja o planejamento certo para fazer uma mudança nota 10!

Contagem regressiva
Planejar e tomar decisões na hora certa evita gastos extras com imprevistos. Confira o que fazer antes do dia de mudar:

6 meses
Se tiver esse tempo para se preparar, faça uma lista com tudo que tem na sua casa: de móveis até pequenos objetos. Organize os itens por cômodos. E avalie o que realmente vale levar para a casa nova e o que pode ser eliminado.

3 meses
É a hora de fazer a rapa! Analise tudo que tem nos armários, gavetas e estantes. Desapegue-se e livre-se de tudo que não usa mais. Que tal fazer um bazar para as amigas? Se preferir, doe tudo para instituições de caridade.

1 mês
Comece a empacotar todos os objetos que não usa no dia a dia, como livros, quadros e bibelôs. Este também é o momento de decidir como fará o transporte. Se quiser contratar uma transportadora, peça indicação para amigos e faça pesquisa de preço em pelo menos três lugares.

2 semanas
Faça a troca de endereço das principais contas de casa, como: água, luz, telefone, assinatura de televisão, jornal e revistas. E já agende os serviços para a nova casa. Aproveite para fazer uma boa faxina no imóvel novo, dedetize os cômodos e faça os ajustes necessários em todos os cantos.

1 dia
Como deve ter passado a semana inteira encaixotando, agora só resta mesmo guardar o que faltava nas caixas. Separe a roupa para o dia seguinte. Limpe e desligue a geladeira (deixe as portas abertas para arejar!).

Dicas de organização
– Assim que encher uma caixa, escreva tudo o que tem ali e a que cômodo essas coisas pertencem.
– Organize-se por ambientes.
– “Mande no caminhão de mudanças – que vai chegar depois de você – objetos que não usa muito”, diz Roseli.

Também leve em consideração…
– O transporte: Caminhão-baú ou carreto? “A primeira opção é mais cara, porém mais segura”, indica a especialista.
– A limpeza: Peça ajuda para familiares e amigos para fazer uma boa faxina na casa nova. “Lave a caixa d’água e cheque se as instalações elétrica e hidráulica estão funcionando perfeitamente”, diz Roseli.
– A dedetização: Depois de tudo limpo, elimine as pragas: traça, cupim, formiga…
Dicas para economizar
– Pesquisar nunca é demais: “Busque na internet informações das transportadoras tradicionais, veja o preço e negocie. Fale com pelo menos três”, diz Roseli.
– Empacote sozinha: Vale a pena contratar transportadora, porque ela desmonta e monta de novo os móveis. De resto, vale fazer sozinha para reduzir gastos. “Não lote as caixas para não ficar pesado para carregar”, completa a personal organizer. Para acelerar o processo, já deixe separados jornais e revistas velhas, caixas, fita crepe, plástico bolha, tesoura e caneta esferográfica.
– Pegue caixas no mercado: Essa é uma boa economia. Procure caixas de vários tamanhos. Prefira as que ainda estejam em bom estado e as mais limpas.
– Use revistas e jornais velhos: Reserve o plástico bolha para embalar a louça e peças delicadas. Para o resto, preencha os espaços entre os objetos com folhas de jornal e revistas velhas.

Fonte: www.mdemulher.abril.com.br

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